quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Estado X Igreja - Parte 2

A revanche do Sagrado
As tensões sobre laicismo e a influência da igreja na política refletem o crescimento do poder de grupos evangélicos, que se mobilizaram nos últimos anos para conquistar cargos eletivos e levaram seu modelo de política pautada pela moral religiosa para o Congresso - novidade rejeitada por grupos seculares ou de outras religiões. Paralelamente, cresceram grupos opostos, com propostas mais liberais.

"Desde 1990 o Brasil vive uma revanche do sagrado, com transformação das religiões em eficientes instrumentos de eleição de parlamentares. Obviamente esses parlamentares, uma vez eleitos, devem muito mais satisfação a suas igrejas de que ao eleitor. Isso explica por que o setor religioso mantém e amplia vantagem, exercendo políticas públicas." Marco Antônio Teixeira

"Tem-se visto uma contradição crescente entre o que diz a lei e as tentativas de se ocuparem as diversas instituições públicas. Isso vai desde algo inofensivo, como o crucifixo afixado numa Casa legislativa, até o forte lobby que lideranças religiosas fazem para influenciar diversas políticas públicas, como nos planos de educação. Isso, obviamente, é errado." Wagner Iglesias

"Na medida em que avançam grupos que entram em conflito em nome de qualquer pauta, a tendência é elevar o nível da violência institucional. Acho isso normal e devido ao crescimento dos conflitos internos da sociedade e dos grupos evangélicos combativos. A política vem sempre por último, antes vêm a moral, o social e as buscas espirituais." Luiz Felipe Pondé

"A redemocratização criou um cenário em que se desenvolvem movimentos contraditórios. Temos a expansão pentecostal ao mesmo tempo em que crescem movimentos liberais como o feminismo e o LGBT. Isso torna a relação social tensa. Há uma disputa em torno do que devemos conhecer como família, direitos dos homossexuais e forte ideologia." Maria das Dores Campos Machado

É para pensar bastante sobre o que acabamos de ler.

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Fonte: http://noticias.uol.com.br/especiais/laico-gracas-a-deus.htm#tematico/2

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Estado X Igreja - Parte 1

     Dias conturbados. O Brasil parece mergulhar em uma tensão social sem precedentes por conta de disputas ligadas à religião, com crescimento de fundamentalismos e intolerância.

           Gritos de "viva Jesus Cristo" e um Pai-Nosso generalizado marcaram uma conturbada sessão da Câmara em junho, logo depois da realização da Parada Gay de São Paulo.

Dias depois, uma menina de 11 anos foi apedrejada ao sair de um culto de candomblé, no Rio de Janeiro. Pouco antes, um deputado propôs emenda constitucional alterando o texto que diz que "todo poder emana do povo" para declarar que "todo o poder emana de Deus".

O Estado, que deveria ser laico, livre de qualquer influência de religiões, está cercado de forças conservadoras prontas para transformar o país em uma teocracia - denunciam vozes exaltadas. "Cristofobia" - reagem os que se dizem alvos de preconceito.

A verdade, como sempre, está perdida em algum lugar no meio do debate. Sete pesquisadores de política e religião ouvidos pelo UOL explicam que nem tudo é tão radical quanto parece. O Brasil, na verdade, é um exemplo mundial em termos de liberdade religiosa, com ligação histórica entre igreja e Estado. Por mais que a exaltação de ânimos religiosos e seculares exista, incorpora uma disputa que envolve luta por espaço político, poder e, claro, dinheiro.

Estamos com certeza chegando em breve ao colapso do que se diz “Estado Laico”.

Estejamos em oração.

Pr. Dinei Morais

Igreja Ágape de Atibaia

Fonte: http://noticias.uol.com.br/especiais/laico-gracas-a-deus.htm#tematico/2


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Cristão egípcio é condenado por blasfêmia

Mesmo sendo inocentes, eles enfrentam a prisão, antes do julgamento

Depois de uma onda de “casos de blasfêmia”, e tantos processos movidos contra os cristãos egípcios, a mais alta corte do país recuou, no mês passado, em seu veredito severo contra um jovem cristão. Bishoy Kameel Garas foi enviado para a prisão por seis anos, por supostamente insultar o islã, o presidente egípcio e a irmã de um xeique muçulmano. As alegações foram baseadas em mensagens consideradas ofensivas, expostas em um fake (página de Facebook falsa), aberto em nome da vítima.

"Garas foi acusado de blasfêmia em um momento muito ruim para os cristãos aqui no Egito", comenta o advogado, Magdy Farouk Saeed. As acusações apresentadas contra ele aconteceram no primeiro mês da eleição de Mohammed Morsi, como presidente do Egito, que também era líder da irmandade muçulmana. Em 25 de julho, o Tribunal de Cassação aceitou o apelo de Saeed, de que o processo de seu cliente, que se encontra preso, fosse analisado mais uma vez. Em resposta, o tribunal ordenou que Garas fosse levado para a audiência, em Cairo, no dia 12 de setembro.

Esse é o tipo de recurso que só pode ser aceito pela alta corte, com base em violação de leis. No caso do cristão, o advogado citou o artigo 32 do código penal egípcio, que estabelece uma pena máxima de três anos para qualquer pessoa condenada, por vários crimes de contravenção, cometidos simultaneamente, mas o acusado teve sua condenação dobrada. Em sua decisão, o juiz observou que havia um relatório técnico, onde estava documentado as duas contas do Facebook, em nome de Garas, uma das contas continha declarações ofensivas, e a outra advertia contra uma falsa conta com o mesmo nome. Tudo indica que a conta foi aberta por outra pessoa. Já a acusação de insulto contra o presidente foi cancelada e a sentença diminuiu em 2 anos.

Porém, do lado de fora do tribunal, salafistas irritados e apoiantes da irmandade muçulmana gritavam ameaças de morte contra Garas. Vários muçulmanos se reuniram também na frente da casa do acusado. “Eles queriam nos expulsar da cidade, mas os nossos vizinhos, que são muçulmanos moderados, entraram em confronto com eles. Tivemos que nos esconder na casa de um parente por um tempo, até a situação se acalmar”, diz Garas. Além disso, os radicais também ameaçaram sequestrar suas três irmãs. Garas perdeu seu emprego de professor, foi insultado e espancado por prisioneiros muçulmanos, durante seus três meses de prisão. Seus pais venderam joias e móveis para pagar os honorários dos advogados e, por enquanto, só podem contar com a ajuda financeira da igreja cristã egípcia e as orações dos cristãos, que acreditam que Garas será absolvido.

Pedidos de oração

• Peça a Deus por Garas, somente uma providência divina pode fazer com que ele seja absolvido de alguma forma;
• Interceda pelos cristãos egípcios, em países onde a blasfêmia contra o islã é lei, ser cristão é muito difícil;

• Ore pelo juiz do caso de Garas e pelas autoridades do Egito, que Deus coloque amor em seus corações pelos cidadãos e que eles sejam mais flexíveis.

Vamos fazer a nossa parte e interceder pelos cristãos.

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/08/cristao-egipcio-e-condenado-por-blasfemia

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Cristãos são enganados pelo governo de Mianmar

Estudantes são enviados para mosteiros budistas`sem a permissão dos pais. perseguição à Igreja é a opressão comunista.

O movimento budista tem trabalhado arduamente em parceria com o governo de Mianmar, na criação de escolas budistas. O governo tem dado toda a assistência e também tem dado ajuda financeira a estudantes carentes dos Estados de Shan, Kachin, Rakhine e Chin Unidos.
As estudantes da oitava série, Zang e Thawn têm recebido o benefício regularmente, há dois anos. Seus pais permitiram pensando se tratar de uma bolsa de estudos, oferecida pelo governo, sem imaginar que havia um envolvimento religioso. Agora a mãe das meninas lamenta profundamente, porque não imaginou que teria que enviar as filhas para um mosteiro, durante três anos. "Ela não sabia que havia um acordo desse tipo, mas ele foi assinado pelo diretor da escola. Nós tentamos de tudo para retirar as meninas do mosteiro, mas foi inútil, os monges responsáveis simplesmente ignoraram nossos apelos", disse um cristão, amigo da família.

Quando esse cristão esteve com Zang e Thawn, elas disseram-lhe que estavam sendo forçadas a praticar o budismo por seus superiores. "Elas contaram que não podem ler a Bíblia publicamente, que são proibidas de ir à igreja no domingo, porque eles também têm a escola budista aos domingos. Além disso, elas são obrigadas a comemorar os festivais budistas", compartilha ele.
 "Esse tipo de coisa está acontecendo em todo o país, muitos estudantes cristãos estão à espera de alguém que possa oferecer-lhes uma boa educação, e em troca recebem ensinamento budista na escola. Muitos pais cristãos estão desesperados por causa do futuro de seus filhos", finaliza o cristão.

Pedidos de oração
1 - Ore para que Zang e Thawn possam ser retiradas do mosteiro e que seus pais tenham sabedoria e estratégia para lidar com burocracia que envolve o processo.
2 - Peça a Deus para que as meninas cristãs possam brilhar naquele lugar, como representantes de Cristo.
3 - Ore também para que elas tenham força e que permaneçam na fé e que os seus testemunhos possam atrair muitos ao Evangelho. (1)
(1) Transcrito do site Portas Abertas – através do link: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/08/cristaos-sao-enganados-pelo-governo-de-Mianmar