quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cristãos são libertos no Irã

Obrigado por suas orações. Três dos sete cristãos presos durante uma reunião de oração em uma igreja doméstica foram libertos.

Três cristãos iranianos foram libertos da prisão no sul da cidade de Shiraz. Embora, oficialmente tenha sido concedida somente a licença temporária, os cristãos acreditam que não precisaram retornar a prisão, relatou a ONG Middle East Concern.

Mehdi Ameruni, Seyed Bijan Farokhpour Haghigi e Eskander Rezai foram presos em uma reunião de oração em Shiraz em outubro de 2012, com outros quatro cristãos. Os sete, todos de uma igreja no Irã receberam penas de prisão de um a três anos que alegam ‘ação contra a segurança nacional’ e ‘propaganda contra a ordem do sistema’.

De todos, apenas a Mohammed (Vahid) Roghangir, líder da igreja doméstica, e Massoud Rezai permanecem presos. Enquanto isso, a agência cristã de notícias Mohabat News reivindica uma nova estratégia do governo iraniano que propõe oferecer liberação temporária aos cristãos desde que eles deixem o país, ou seja, contra a própria vontade.

A Portas Abertas sempre apresenta casos como esse no Irã, muitos pastores, líderes e membros de igrejas são presos lá por seguir e não negar a Cristo. Muitas vezes as prisões ocorrem dentro da igreja ou casa. Continue intercedendo por eles, podemos ver nesse relato que Deus continua agindo através do poder da oração. Permaneça! (1)

Continuemos a orar por estes quarto cristãos que ainda continuam presos. (2)


(1) Transcrito do site www.portasabertas.org.br - acessado em Dez, 2015-09.

(2) O ultimo parágrafo é escrito por mim Pr. Dinei Morais e não consta na página acessada acima.


Cristãos são presos mesmo inocentes

Eles passaram vários anos dentro de uma prisão aguardando a decisão da justiça.

Um grupo internacional da Portas Abertas recentemente esteve em Chiapas, um estado do México, para incentivar e orar pelos cristãos que são perseguidos por sua fé. Durante a viagem, o grupo reuniu-se com os cristãos que foram libertados de uma prisão.

As prisões ocorreram como resultado do assassinato de 45 índios tzotzis, nome de uma tribo que, traduzido significa ‘povo do morcego’. Na ocasião do confronto, em 1997, 79 cristãos foram presos injustamente, e condenados à pena de 26 a 36 anos de cárcere privado. Ao longo dos anos, e após inúmeros processos judiciais, eles foram liberados depois de terem sido declarados inocentes. Atualmente, apenas um deles continua preso.

"A situação dos cristãos é complicada tanto dentro quanto fora da prisão, porque quando saem são forçados a viver em regiões desconhecidas, e na maioria das vezes, não encontram trabalho. Além disso, existe a questão psicológica, porque eles foram presos injustamente e não mereciam viver o que viveram", comenta um dos analistas de perseguição.

Durante esses anos de prisão, representantes da Portas Abertas ministraram a palavra de Deus a estes homens e suas famílias, providenciando inclusive as visitas regulares dos parentes mais próximos, além de trabalhar em conjunto com os advogados para agilizar a justiça. Campanhas de cartas foram realizadas no mundo todo, para que eles recebessem mensagens de encorajamento e força. "Eles estavam presos, mas com a união da igreja de Cristo receberam conforto e paz de espírito", conclui o analista.

Ore por todos eles e, em especial, pelo único cristão que ainda continua preso, para que Deus providencie sua liberdade em breve. (1)

Precisamos orar pelos cristãos perseguidos para que Deus intervenha na história de cada um deles. (2)

(1) Transcrito do site www.portasabertas.org.br—acessado em Dez, 2015-09.

(2) O ultimo parágrafo é escrito por mim Pr. Dinei Morais e não consta na página acessada acima.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Estado X Igreja - Parte IV

O maior país católico

Mudanças na demografia estão no centro das disputas políticas envolvendo religião. A Igreja Católica, ainda a maior do país, é seguida por mais de 60% da população, segundo o Censo Demográfico 2010, o mais recente. Esse perfil vem se transformando, e o aumento dos seguidores de outras religiões cria tensões.

O principal é o impressionante crescimento de religiões evangélicas, com 42,3 milhões de pessoas. O contingente passou de 15,4% da população em 2000 para 22,2% em 2010.

O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões em 2010 (8%).

Pense e Reflita um pouco esses dados.

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Estado X Igreja - Parte III

Guerra das culturas

A tensão social causada por temas ligados à religião e à política leva a uma disputa que chega a ser comparada às "guerras culturais", termo usado nos Estados Unidos para a disputa em torno de valores culturais da sociedade.

"O problema é que o debate sobre religião e política está se tornando uma guerra cultural que não leva a lugar nenhum, com dois lados entrincheirados jogando granadas um no outro e em que ninguém dialoga." Paul Freston

"A religião será sempre usada como é usada pelos defensores das pautas ditas progressistas. O problema da política de combate é que ela tende sempre a acarretar o empobrecimento da discussão." Luiz Felipe Pondé

"O fundamentalismo cresce se pessoas veem suas identidades sob ameaça. Não há um aumento de religiosos, mas uma intensificação da religiosidade. O público em geral se torna mais indiferente às religiões, então os religiosos levam mais a sério a relação com a igreja." Jeff Garmany

"Evangélicos precisam saber que a sociedade e a vida pública não são de uma única moral e perspectiva e que eles estão inseridos em um contexto de diversidade. Todo mundo pode ter sua prática sem negar a prática do outro e sem impor uma prática como verdade absoluta. Ninguém pode impor nada a ninguém. Está faltando bom senso para os dois lados." Marco Antônio Teixeira

"É legítimo que diversos interesses e visões se organizem. Mas, à medida que almejam monopolizar o debate, isto se torna daninho. Parece ser isso a que estamos assistindo. E não só por trazer uma pauta extremamente conservadora, mas por, em alguns casos, parecer querer monopolizar o debate, em atitude prejudicial à laicidade do Estado e à democracia." Wagner Iglecias

Texto extraído do site da uol com o seguinte link.: http://noticias.uol.com.br/especiais/laico-gracas-a-deus.htm#tematico/3

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Estado X Igreja - Parte 2

A revanche do Sagrado
As tensões sobre laicismo e a influência da igreja na política refletem o crescimento do poder de grupos evangélicos, que se mobilizaram nos últimos anos para conquistar cargos eletivos e levaram seu modelo de política pautada pela moral religiosa para o Congresso - novidade rejeitada por grupos seculares ou de outras religiões. Paralelamente, cresceram grupos opostos, com propostas mais liberais.

"Desde 1990 o Brasil vive uma revanche do sagrado, com transformação das religiões em eficientes instrumentos de eleição de parlamentares. Obviamente esses parlamentares, uma vez eleitos, devem muito mais satisfação a suas igrejas de que ao eleitor. Isso explica por que o setor religioso mantém e amplia vantagem, exercendo políticas públicas." Marco Antônio Teixeira

"Tem-se visto uma contradição crescente entre o que diz a lei e as tentativas de se ocuparem as diversas instituições públicas. Isso vai desde algo inofensivo, como o crucifixo afixado numa Casa legislativa, até o forte lobby que lideranças religiosas fazem para influenciar diversas políticas públicas, como nos planos de educação. Isso, obviamente, é errado." Wagner Iglesias

"Na medida em que avançam grupos que entram em conflito em nome de qualquer pauta, a tendência é elevar o nível da violência institucional. Acho isso normal e devido ao crescimento dos conflitos internos da sociedade e dos grupos evangélicos combativos. A política vem sempre por último, antes vêm a moral, o social e as buscas espirituais." Luiz Felipe Pondé

"A redemocratização criou um cenário em que se desenvolvem movimentos contraditórios. Temos a expansão pentecostal ao mesmo tempo em que crescem movimentos liberais como o feminismo e o LGBT. Isso torna a relação social tensa. Há uma disputa em torno do que devemos conhecer como família, direitos dos homossexuais e forte ideologia." Maria das Dores Campos Machado

É para pensar bastante sobre o que acabamos de ler.

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Fonte: http://noticias.uol.com.br/especiais/laico-gracas-a-deus.htm#tematico/2

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Estado X Igreja - Parte 1

     Dias conturbados. O Brasil parece mergulhar em uma tensão social sem precedentes por conta de disputas ligadas à religião, com crescimento de fundamentalismos e intolerância.

           Gritos de "viva Jesus Cristo" e um Pai-Nosso generalizado marcaram uma conturbada sessão da Câmara em junho, logo depois da realização da Parada Gay de São Paulo.

Dias depois, uma menina de 11 anos foi apedrejada ao sair de um culto de candomblé, no Rio de Janeiro. Pouco antes, um deputado propôs emenda constitucional alterando o texto que diz que "todo poder emana do povo" para declarar que "todo o poder emana de Deus".

O Estado, que deveria ser laico, livre de qualquer influência de religiões, está cercado de forças conservadoras prontas para transformar o país em uma teocracia - denunciam vozes exaltadas. "Cristofobia" - reagem os que se dizem alvos de preconceito.

A verdade, como sempre, está perdida em algum lugar no meio do debate. Sete pesquisadores de política e religião ouvidos pelo UOL explicam que nem tudo é tão radical quanto parece. O Brasil, na verdade, é um exemplo mundial em termos de liberdade religiosa, com ligação histórica entre igreja e Estado. Por mais que a exaltação de ânimos religiosos e seculares exista, incorpora uma disputa que envolve luta por espaço político, poder e, claro, dinheiro.

Estamos com certeza chegando em breve ao colapso do que se diz “Estado Laico”.

Estejamos em oração.

Pr. Dinei Morais

Igreja Ágape de Atibaia

Fonte: http://noticias.uol.com.br/especiais/laico-gracas-a-deus.htm#tematico/2


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Cristão egípcio é condenado por blasfêmia

Mesmo sendo inocentes, eles enfrentam a prisão, antes do julgamento

Depois de uma onda de “casos de blasfêmia”, e tantos processos movidos contra os cristãos egípcios, a mais alta corte do país recuou, no mês passado, em seu veredito severo contra um jovem cristão. Bishoy Kameel Garas foi enviado para a prisão por seis anos, por supostamente insultar o islã, o presidente egípcio e a irmã de um xeique muçulmano. As alegações foram baseadas em mensagens consideradas ofensivas, expostas em um fake (página de Facebook falsa), aberto em nome da vítima.

"Garas foi acusado de blasfêmia em um momento muito ruim para os cristãos aqui no Egito", comenta o advogado, Magdy Farouk Saeed. As acusações apresentadas contra ele aconteceram no primeiro mês da eleição de Mohammed Morsi, como presidente do Egito, que também era líder da irmandade muçulmana. Em 25 de julho, o Tribunal de Cassação aceitou o apelo de Saeed, de que o processo de seu cliente, que se encontra preso, fosse analisado mais uma vez. Em resposta, o tribunal ordenou que Garas fosse levado para a audiência, em Cairo, no dia 12 de setembro.

Esse é o tipo de recurso que só pode ser aceito pela alta corte, com base em violação de leis. No caso do cristão, o advogado citou o artigo 32 do código penal egípcio, que estabelece uma pena máxima de três anos para qualquer pessoa condenada, por vários crimes de contravenção, cometidos simultaneamente, mas o acusado teve sua condenação dobrada. Em sua decisão, o juiz observou que havia um relatório técnico, onde estava documentado as duas contas do Facebook, em nome de Garas, uma das contas continha declarações ofensivas, e a outra advertia contra uma falsa conta com o mesmo nome. Tudo indica que a conta foi aberta por outra pessoa. Já a acusação de insulto contra o presidente foi cancelada e a sentença diminuiu em 2 anos.

Porém, do lado de fora do tribunal, salafistas irritados e apoiantes da irmandade muçulmana gritavam ameaças de morte contra Garas. Vários muçulmanos se reuniram também na frente da casa do acusado. “Eles queriam nos expulsar da cidade, mas os nossos vizinhos, que são muçulmanos moderados, entraram em confronto com eles. Tivemos que nos esconder na casa de um parente por um tempo, até a situação se acalmar”, diz Garas. Além disso, os radicais também ameaçaram sequestrar suas três irmãs. Garas perdeu seu emprego de professor, foi insultado e espancado por prisioneiros muçulmanos, durante seus três meses de prisão. Seus pais venderam joias e móveis para pagar os honorários dos advogados e, por enquanto, só podem contar com a ajuda financeira da igreja cristã egípcia e as orações dos cristãos, que acreditam que Garas será absolvido.

Pedidos de oração

• Peça a Deus por Garas, somente uma providência divina pode fazer com que ele seja absolvido de alguma forma;
• Interceda pelos cristãos egípcios, em países onde a blasfêmia contra o islã é lei, ser cristão é muito difícil;

• Ore pelo juiz do caso de Garas e pelas autoridades do Egito, que Deus coloque amor em seus corações pelos cidadãos e que eles sejam mais flexíveis.

Vamos fazer a nossa parte e interceder pelos cristãos.

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/08/cristao-egipcio-e-condenado-por-blasfemia

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Cristãos são enganados pelo governo de Mianmar

Estudantes são enviados para mosteiros budistas`sem a permissão dos pais. perseguição à Igreja é a opressão comunista.

O movimento budista tem trabalhado arduamente em parceria com o governo de Mianmar, na criação de escolas budistas. O governo tem dado toda a assistência e também tem dado ajuda financeira a estudantes carentes dos Estados de Shan, Kachin, Rakhine e Chin Unidos.
As estudantes da oitava série, Zang e Thawn têm recebido o benefício regularmente, há dois anos. Seus pais permitiram pensando se tratar de uma bolsa de estudos, oferecida pelo governo, sem imaginar que havia um envolvimento religioso. Agora a mãe das meninas lamenta profundamente, porque não imaginou que teria que enviar as filhas para um mosteiro, durante três anos. "Ela não sabia que havia um acordo desse tipo, mas ele foi assinado pelo diretor da escola. Nós tentamos de tudo para retirar as meninas do mosteiro, mas foi inútil, os monges responsáveis simplesmente ignoraram nossos apelos", disse um cristão, amigo da família.

Quando esse cristão esteve com Zang e Thawn, elas disseram-lhe que estavam sendo forçadas a praticar o budismo por seus superiores. "Elas contaram que não podem ler a Bíblia publicamente, que são proibidas de ir à igreja no domingo, porque eles também têm a escola budista aos domingos. Além disso, elas são obrigadas a comemorar os festivais budistas", compartilha ele.
 "Esse tipo de coisa está acontecendo em todo o país, muitos estudantes cristãos estão à espera de alguém que possa oferecer-lhes uma boa educação, e em troca recebem ensinamento budista na escola. Muitos pais cristãos estão desesperados por causa do futuro de seus filhos", finaliza o cristão.

Pedidos de oração
1 - Ore para que Zang e Thawn possam ser retiradas do mosteiro e que seus pais tenham sabedoria e estratégia para lidar com burocracia que envolve o processo.
2 - Peça a Deus para que as meninas cristãs possam brilhar naquele lugar, como representantes de Cristo.
3 - Ore também para que elas tenham força e que permaneçam na fé e que os seus testemunhos possam atrair muitos ao Evangelho. (1)
(1) Transcrito do site Portas Abertas – através do link: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/08/cristaos-sao-enganados-pelo-governo-de-Mianmar

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Educação que Transforma

México para a América Latina: a importância da educação na continuidade da igreja.

As curvas da estrada de Chenalhó conhecem bem a poeira dos desplazados. É um rastro de tristeza, saudade e, às vezes, indignação que marca o caminho para longe de casa.

A história dos desplazados se confunde com a história desta região, localizada no estado de Chiapas, sul do México. Ela é habitada, em sua maioria, por indígena, que se organizam em pequenas comunidades localizadas em áreas de cultivo ao redor de cidades como Chenalhó. A vida da comunidade gira em torno da cultura tribal e das normas religiosas (que incluem, muitas vezes, opiniões políticas). Os indivíduos que se opõem à cultura ou às normas são forçados a deixar sua casa e suas coisas a fim de preservar sua vida. São estes os desplazados: Em português, pessoas “deslocadas”, pessoas sem lugar
.
Um novo grupo desce essa estrada, já trilhada por tantos outros nos últimos quarenta anos. Ele se dirige à comunidade Puebla, da qual foi expulso a um mês. Alguns vem a pé, trazendo flores brancas em sinal de paz. Outros são carregados em automóveis brancos: trata-se de Juan, sua esposa grávida e três crianças do casal.

Juan ainda lembra a surra que sofreu por ter contrariado o conselho da comunidade. Ele considerava uma injustiça a decisão do conselho contra os católicos de Puebla, proibindo-os de reformar sua igreja. Os conselheiros, afinal de contas, não haviam sofrido a mesma coisa na infância? Sim, Juan e os membros do conselho – assim como a maioria de Puebla – são evangélicos e lembram-se bem de como era ser uma minoria religiosa na década de 1990. A cultura na qual nasceram afirmava que “a religião evangélica contradiz a religião do povo! ” Não era permitido se converter. Não haviam eles, bem como seus pais, percorrido a rota dos desplezados anos antes? E por que agora resolveram impor o mesmo fardo a outros?

A poucos metros de Puebla, a caravana de Juan encontra um grupo de jovens, bloqueando o caminho. Alguns eram colegas de infância de Juan; outros são filhos de seus amigos.

Eles impedem a entrada dos desplezados na cidade e caçoam deles. Manda-nos voltar. Os três filhos de Juan – Alberto, Axel e Yesenia – acompanham tudo, assim como eles jovens acompanharam confrontos semelhantes em sua infância.

O que pode evitar que estas três crianças repitam a mesma história daqui a vinte anos?[1]

Que Deus abencoe ricamente a sua vida e invista sua vida em fazer missões.

                  Pr. Dinei Morais
                  Igreja Ágape de Atibaia



[1] Texto extraído da Revista “Portas Abertas” - Ano 33 - nr. 06 , página 05, Junho, 2015 - Jornalista responsável: Vera Haddad - MTB 21.961

Corações em Foco

Em meio a essa situação, a igreja colombiana tem entendido que a arma secreta contra a violência infantil é a escola bíblica. É nela que a igreja tem condições de fortalecer a fé de seus jovens membros, capacitando-os também a compartilhar o evangelho com amigos da mesma faixa etária, levando-os a Cristo.

                  A Portas Abertas organiza diversos seminários no país visando à especialização de obreiros que ministram às crianças. Além de aulas específicas sobre a bíblia e didática infantil, estes professores aprendem a lidar com questões envolvendo trauma emocional e são desafiados a multiplicar o conhecimento adquirido, compartilhando-o com outros irmãos que também trabalham com crianças.

Os seminários, que reúnem cristãos de diversas regiões onde a igreja enfrenta hostilidade, inspiram muitos a iniciar um ministério infantil. Além do desafio imposto pelos grupos armados, as igrejas colombianas também lidam com o crime organizado e os ensinos animistas entre os convertidos que habitam tribos indígenas. De uma forma ou de outra, todos visam ao coração dos jovens discípulos de Jesus.

Após o treinamento recebido, a igreja de Palestina começou um trabalho de escola bíblica dominical e agora atende semanalmente mais de 200 crianças na região. Um irmão que participou do seminário comentou: “Na nossa igreja há muita necessidade; muitas crianças vão até lá procurando por uma mão amiga. Com esse treinamento, vocês nos deram um impulso e um direcionamento para atender às necessidades específicas destas crianças. Nossa região é afetada pela violência, e a igreja tem sido chamada para ser a mão amiga e resgatar aqueles que vivem em necessidade”. [1]

Que Deus abencoe ricamente a sua vida e invista sua vida em fazer missões.

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia



[1] Texto extraído da Revista “Portas Abertas” - Ano 33 - nr. 06 , página 05, Junho, 2015 - Jornalista responsável: Vera Haddad - MTB 21.961


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Quando até as crianças enfrentam perseguições por sua fé

A Bíblia nos diz que a perseguição virá para todos os que seguem a Cristo, mas é especialmente difícil de acreditar quando até mesmo as crianças são perseguidas por obedecerem a Jesus.

Mikal* é um menino de sete anos de idade, matriculado em uma escola pública no Paquistão. Embora seja uma instituição pública, 80% do tempo dos alunos é gasto em estudos islâmicos e apenas 20% do dia é investido em outras disciplinas, como matemática, história e ciência. E até mesmo os livros didáticos utilizados promovem o islã. Alguns livros são explícitos em seus ataques aos cristãos e outras minorias religiosas, a ponto de afirmar que "não se pode confiar” neles.

Além de ser obrigado a passar a maior parte do dia na escola, estudando o Alcorão, Mikal constantemente enfrenta o bullying de seus colegas por causa de sua fé cristã. Ele foi condenado ao isolamento; nunca foi convidado a festas e não tem um único amigo.

Quase todos os dias na hora do recreio, os colegas que circulam em torno dele o chamam de "infiel" ou "kafir" (que significa impuro). Eles dizem a Mikal que todos os cristãos são porcos e macacos. Devido ao assédio moral constante, o menino começou a acreditar que havia algo errado com ele e sua religião e se tornou cada vez mais deprimido.

A perseguição extrapolou os limites do pátio da escola quando os pais de seus colegas de classe começaram a assediar a família de Mikal. Logo, o Talibã, que é muito importante em sua cidade, ouviu falar sobre esta família cristã. Eles começaram a ameaçar a família de Mikal e a deixar mensagens ameaçadoras dizendo: "Se vocês não se converterem ao islã, vamos sequestrar seus dois filhos." A família estava com medo de sair de casa. Eles só se aventuravam a pisar na rua quando era absolutamente necessário e, mesmo assim, o pai de Mikal os fazia deitar no banco do carro para que ninguém pudesse vê-los.

O Talibã continuou a perseguir a família de Mikal e intensificar as ameaças. Um dia, o pai de Mikal recebeu uma mensagem enquanto estava em seu escritório de que, no dia seguinte, o Talibã iria matar sua família e atacar outros cristãos.

A caminho de casa, o pai de Mikal orou, pedindo por sabedoria e proteção de Deus. O Senhor ouviu o seu clamor, e o Talibã não foi capaz de realizar o ataque no dia seguinte. No entanto, o pai de Mikal sabia que tinha de mudar com sua família daquela área, a segurança de todos estava em risco. Naquela noite, eles levaram alguns de seus pertences e fugiram.

Ore pelo pequeno Mikal e sua família. Embora ele tenha apenas sete anos, ele viu mais perseguição do que muitos já experimentaram na vida. Peça por sabedoria e proteção de Deus para esta família.
*Nome alterado por motivos de segurança.

Minha Opinião Pessoal. (1)

Amada igreja, precisamos interceder pelas crianças do mundo perseguido. Infelizmente não são somente os adultos que sofrem, mas muitas crianças que perderam os seus pais, também sofrem.

Muitas meninas que são sequestradas por grupos extremistas são vendidas como prostitutas e adentram por este mundo obscuro e inóspito. Os meninos muitos deles são vendidos como escravos. Muitas crianças com idades de 7 anos em diante já sofrem este tipo de atrocidade.

Observe que hoje andando pelas ruas, avenidas e bairros, podemos ver crianças brincam livremente. Mães com seus filhos e famílias com esta liberdade que ir e vir.

Como igreja, peço que orem pelas crianças que vivem em regiões onde a perseguição é atenuante ao ponto de levar a morte por se declarar um cristão. Não podemos fugir desta realidade. No Brasil ainda existem crianças que não são perseguidas pela sua escolha religiosa, mas por imposição de pais que vendem suas filhas para a prostituição e os seus filhos para o trabalho escravo infantil.

Enquanto as crianças estão sendo expostos a estas ruínas os pais em casa desfrutando do recurso que eles trazem para sobreviver. Como não poder falar do numero de crianças que morrem por minuto no mundo. São cerca de 16 crianças por minuto que morrem devido a falta de condições de higiene (o simples lavar as mãos), esgoto, alimentação e água.

Da mesma forma que eu peço para orar pelas crianças perseguidas, continuo a clamar a todos que estão lendo estas breves linhas que incluam o estado de Alagoas em suas orações.

Talvez você não consiga ir até estes lugares, mas uma oração com atitude pode sustentar missionários que estão indo para ministrar aos corações destas crianças e famílias.

Deus abençoe a sua vida, seus filhos e filhas e família.

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia


Matéria acessada em 2015, Maio, 19

(1) A minha opinião pessoal é um texto de reflexão e desafio que está a parte do texto principal. Este texto está em itálico e não reflete a opinião dos autores da matéria do portas abertas.

terça-feira, 19 de maio de 2015

O Avanço do Islamismo na América Latin

O Avanço do Islamismo na América Latina

     Um relatório da BBC Mundo revelou o crescimento do número de muçulmanos em vários países da América Latina. Embora seja difícil obter estatísticas confiáveis, foi estimado pela Organização Islâmica da América Latina que existam cerca de seis milhões de muçulmanos vivendo no continente.

Do total de seis milhões de muçulmanos vivendo na América Latina, 1,5 milhões vivem no Brasil e 0,7 milhões na Argentina. Para além dos números, o islã tem, gradualmente, se tornado mais forte no continente. Recentemente, foram abertas mesquitas no México, Colômbia e Venezuela. Há também um local estabelecido para a construção de uma mesquita em Havana, Cuba, um sinal notável em um país ateu onde igrejas não têm autorização para serem construídas.

Dennis, analista de perseguição da Portas Abertas, diz: "Cuba está cada vez mais buscando parceria com o mundo muçulmano. A construção de uma mesquita em Havana é supostamente parte de um acordo com o presidente Erdogan, da Turquia. Cuba também está expandindo seu programa de cooperação médica com o governo do Catar. Essas parcerias são uma grande fonte de preocupação, porque elas não estão desconectadas da importação de interpretações radicais do islã no país. Neste momento, a comunidade islâmica ainda é pequena para ter um impacto significante na sociedade, mas a atração pelo islã vem crescendo; já é possível ver várias mulheres usando roupas islâmicas".

Em 2015, Cuba não consta na Classificação da Perseguição Religiosa, lista dos 50 países mais opressores ao cristianismo. Porém, isso não significa que não haja perseguição aos cristãos. Grupos religiosos reclamam da vigilância e da infiltração de agentes de segurança nos cultos.

Pastores e cristãos são pressionados a não evangelizar e limitar suas atividades dentro dos limites físicos da igreja. Autorização para imprimir literatura cristã local é muito difícil de ser conseguida. Além disso, estrangeiros que entram no país podem levar no máximo três Bíblias.

Minha Opinião Pessoal:

Temos que começar a orar incessantemente para que Deus possa intervir na história do nosso Brasil. Infelizmente os nossos líderes governamentais tem procura se envolver com o país citado acima trazendo para a nossa nação conceitos irrelevantes, sem valor cultural, ético e de cidadania.

Com essas atitudes poderemos sim estar caminhando para que o estado laico seja totalmente corrompido pelos ideiais fora de controle que tentarão impedir o avanço do evangelho. Como sempre faço a pergunta e este questionamento: Temos orado o suficiente para que toda situação que esta se levantando possa ser mudada ou transformada pelo poder de Deus? Será que já não é hora de parar de olhar para o nosso próprio umbigo de poder e olhar para a situação mundial que esta chegando muito perto de cada cidadão brasileiro?

Fazemos parte da igreja de Cristo. Fazemos parte  do Corpo de Cristo e a igreja é a maior ferramenta dada por Deus para transformar situações, restaurar valores e princípios perdidos por meio da Palavra de Deus. Somos mais do que vencedores e Jesus deixou claro que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja. Eu creio e espero que isto venha nos dar uma força sobrenatural para vencer os dias maus. (1)

Deus abençoe a todos.
Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Fonte: Portas Abertas Internacional

Reportagem acessada pelo site “Portas Abertas” acessado em Maio, 2015 - 19 pelo link https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/05/o_avanco_do_islamismo_pela_America_Latina


(1) O texto em ítalico e em negrito foi ecrito como reflexão do Pastor Dinei Morais e não faz parte do texto e é para ser visto como reflexão e pensamento para o leitor.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Mais que uma história de amor

Durante Jasmeen* foi uma cristã secreta, já que em seu país ela poderia morrer simplesmente por ter sua fé em Jesus Cristo. Seu pai teve que tomar uma decisão muito importante politicamente e decidiu casar Jasmeen com o filho de um "muftí", uma autoridade no conhecimento da Sharia, lei islâmica. Jasmeen não tinha escolha. Ela tinha que aceitar.

Jasmeen tinha um amigo chamado Murad*, um professor universitário e cristão secreto, assim como ela. Mas Murad guardava um outro segredo: ele queria se casar com Jasmeen e começar a construir uma família cristã.
Ao ver que não havia nenhuma escapatória para seu casamento arranjado, Jasmeen foi para a Turquia para comprar coisas para seu casamento. Enquanto estava lá, uma revolução política fez com que seu pai perdesse a posição política que ocupava e todo o dinheiro que tinha. E, de repente, o filho do muftí perdeu todo o interesse por Jasmeen.

Quando Murad soube o que havia acontecido, ele se perguntou se os pais de Jasmeen permitiriam que ela se casasse com alguém que nunca foi rico e não era filho de um muftí. Então ele falou com os pais de Jasmeen e eles o aceitaram. Entretanto, eles exigiram um dote de 25.000 dólares por sua filha. Aquela era uma quantidade impossível para Murad. Mas não para Deus. 

Jamil*, Secretário Regional do Oriente Médio e do Norte da África, estava viajando pelos Estados Unidos e compartilhou esta história em uma igreja. Enquanto estava falando, um homem se aproximou e disse que havia acabado de ganhar um dinheiro em uma transação comercial e que agora sabia o que deveria fazer com o dinheiro.
Esta é apenas uma maravilhosa história de amor? Ou uma história sobre a provisão de Deus? Não, é muito mais do que isso. É uma história de como Deus usou uma revolução política para cumprir seus propósitos. É a história do primeiro casal cristão conhecido onde é mais comum que cristãos e muçulmanos se casem entre si.

E vemos como Deus usa estas circunstâncias para trazer a luz do evangelho a uma geração de estudantes em um país tão obscuro como este. Porque a história não termina no casamento de Jasmeen e Murad.

Após a revolução, os expatriados começaram a sair do país. Murad escreveu: "Sempre pediamos Bíblias e nunca recebíamos. Depois que um casal de missionários deixou o país, nós entramos em sua casa e encontramos um tesouro: quatro caixas de Bíblias em árabe! Eu levei três Bíblias para a universidade e perguntei aos meus alunos: ‘Algum de vocês quer este livro para fins de pesquisa?’ Então muitas pessoas
responderam que sim!"

Em janeiro deste ano Murad tornou-se o primeiro missionário no país da International Fellowship of Evangelical Students (IFES), uma missão evangélica que trabalha com movimentos estudantis em escolas e universidades no mundo todo. Murad trabalha em tempo parcial como missionário enquanto mantém seu cargo de professor na universidade. "Este é o meu sonho", ele disse. "Meu chamado é servir aos estudantes." 

*Nomes foram alterados por motivos de segurança.

Pedidos de Oração

Peça a Deus por segurança e sabedoria à Murad. Ele busca ser luz de Cristo em sua universidade, enquanto se reúne com um grupo secreto de estudantes cristãos para estudar a Bíblia.

Clame a Deus para que o casamento de Jasmeen e Murad seja um reflexo real da relação entre Cristo e a Igreja.

Ore por todos os cristãos que vivem em países onde não é nada seguro ser um seguidor de Jesus.


(1) Transcrito da site Portas Abertas pelo acesso: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/05/mais_que_uma_historia_de_amor Acessado em Maio, 14 - 2015

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Oriente Médio tem mais de 12 milhões de crianças não escolarizadas


Mais de 12 milhões de crianças estão fora da escola no Oriente Médio, alertou hoje (15) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O número não inclui as crianças obrigadas a deixar a escola por causa da guerra na Síria e no Iraque. Com essas, o número de crianças não escolarizadas atinge 15 milhões

O estudo, do Unicef e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), apresentado em Beirute, destaca os "recursos consideráveis e o capital político" consagrados à educação no Oriente Médio durante a última década e mostra que o número de crianças não escolarizadas nas escolas primárias diminuiu, em alguns casos para metade. "Mas, nos últimos anos, não foi registrado qualquer progresso", alerta.

Na escola primária existem 4,3 milhões de crianças não escolarizadas e no ensino secundário, 2,9 milhões. Além dessas, 5,1 milhões de crianças não frequentam o pré-primário, o que eleva para 12,3 milhões o número de crianças não escolarizadas, de acordo com o relatório.
Esse número representa cerca de 15% das crianças do Oriente Médio em idade escolar ou pré-escolar, na escola primária ou secundária.

O relatório revela que um estudo feito em nove países da região aponta uma série de razões pelas quais essas crianças são privadas de frequentar a escola, sendo a pobreza uma das principais.

Em vários casos, as famílias não podem pagar os custos da escolarização, principalmente de livros e uniformes. Algumas encaminham os filhos para o trabalho por razões financeiras.

A Portas Abertas conhece diversas famílias de cristãos que, por causa da perseguição, não podem enviar seus filhos à escola. Os motivos podem ser vários: muitos pais são demitidos de seus empregos por serem cristãos, ficando sem condições financeiras de custear a escolarização dos filhos; muitas crianças cristãs são hostilizadas na escola por sua fé e, por isso, acabam deixando de frequentar. Além disso, muitos dos meninos e meninas desabrigados por causa da guerra na Síria e no Iraque são cristãos e estão privados de suas casas e escolaridade. Ore por eles! 

Deus abençoe
Pr. Dinei Morais

Texto extraído do portal uol no dia 19/04/15.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Uma visita ao Iraque


Carta - Ensinando as mulheres sorrir

Existe  na Bíblia um capítulo que fala sobre uma mulher que sorri. Ela não sorri porque é feliz, porque sua vida vai bem. Ela sorri diante do desconhecido, do incerto. Ela sorri diante do futuro (Provérbios 31.25).

 Priyanti* teve poucas oportunidades de sorrir. Ela nasceu em um lar cristão em Bangladesh, enquanto a maioria da população é islâmica. Seus pais mesmo eram muçulmanos convertidos. Mas isso não trouxe nenhum riso à vida de Priyanti. “Meus pais nunca me incentivaram a ser cristã”, conta ela, cujos tios e tias a desencorajavam a seguir a Jesus. Então, ainda criança, decidiu manter a mesma religião de sua sociedade e vivia como muçulmana, escondendo possíveis sorrisos sob o véu.

Foi só depois do ensino médio que Priyanti teve contato com cristãos maduros, o que despertou nela o desejo de ser como eles. “Eles eram gentis e humildes. Então eu pensei: ‘Ah, Jesus deve ser assim’. Quis o mesmo para mim. Contei isso aos meus pais, aceitei Jesus e fui batizada”.

E isso foi tudo. Priyanti não sabia como crescer na fé; não havia recebido nenhuma instrução sobre a vida cristã e nem sabia como manusear a Bíblia que possuía. Seus pais encontraram o que parecia ser a solução perfeita para forçar uma risadinha na moça: casaram Priyanti com um pastor.

Nenhum conto de fadas

“Meu noivo supervisionava oito igrejas formada por ex-muçulmanos. Ele é humilde, conhecedor da Palavra de Deus e dedicado ao serviço. Era a opção perfeita aos olhos de meus pais. Mas, para mim, era apenas alguém com quem eu tinha de casar”, desabafa Priyanti.

Mesmo com um pastor em casa, as dúvidas da jovem convertida quanto à vida eterna e salvação não foram solucionadas. As promessas de riso tornaram-se motivo para choro: o fato de estar casada com um mi-nistro do evangelho a deixava angustiada. Sentia que o marido a desprezava por ela não saber nada sobre Jesus, mas não tinha com quem aprender, uma vez que se esperava que ela, a esposa do pastor, discipulasse as mulheres da igreja.
“Cheguei a pensar que Deus havia me dado o papel errado para desempenhar. Eu não havia sido feita para ser esposa de pastor.”
Era por meio da oração que Priyanti conseguia desabafar suas frustrações e pedir socorro a Deus. Ele logo a atendeu.

Esperança em Jesus

No início de 2014, Priyanti foi uma das 20 mulheres que participou de um curso bíblico feminino desenvolvido pela Portas Abertas. Hoje ela está no segundo ano — são três anos de estudo — e a mudança é visível.

“Esse curso é resposta de oração. Estou estudando com outras mu-lheres que têm fome de Deus, como eu. Tenho redescoberto Jesus por meio das matérias, e meus medos e dúvidas foram respondidos. Em Cristo, encontrei esperança. Ele me deu vida, vida eterna. Peço a Deus para que me ajude a amadurecer nele, e que eu possa ajudar meu marido no trabalho, discipulando as mulheres da igreja”.

Diferente do que aconteceu com ela na infância, hoje Priyanti pode testemunhar de Jesus em casa ao seu filho de 8 anos, e ser exemplo para ele de dedicação a Deus e à sua obra. O futuro é incerto. Eles podem ser duramente perseguidos pela sociedade, seu marido pode ser preso por seu ministério com ex-muçulmanos. Podem perder a casa, o sustento e até a vida. Mas Jesus ensinou Priyanti a sorrir e descansar nele.

* O nome foi alterado por motivos de segurança. (1)

(1) Extraído do site www.portasabertas.org.br -  “Mestras em tempo integral”
Acessado Abril, 14 - 2015, conforme link: http://doe.portasabertas.org.br/cursos-para-mulheres?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Cursos+para+crist%E3s+perseguidas+e+outros+assuntos+da+semana