quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cristãos são libertos no Irã

Obrigado por suas orações. Três dos sete cristãos presos durante uma reunião de oração em uma igreja doméstica foram libertos.

Três cristãos iranianos foram libertos da prisão no sul da cidade de Shiraz. Embora, oficialmente tenha sido concedida somente a licença temporária, os cristãos acreditam que não precisaram retornar a prisão, relatou a ONG Middle East Concern.

Mehdi Ameruni, Seyed Bijan Farokhpour Haghigi e Eskander Rezai foram presos em uma reunião de oração em Shiraz em outubro de 2012, com outros quatro cristãos. Os sete, todos de uma igreja no Irã receberam penas de prisão de um a três anos que alegam ‘ação contra a segurança nacional’ e ‘propaganda contra a ordem do sistema’.

De todos, apenas a Mohammed (Vahid) Roghangir, líder da igreja doméstica, e Massoud Rezai permanecem presos. Enquanto isso, a agência cristã de notícias Mohabat News reivindica uma nova estratégia do governo iraniano que propõe oferecer liberação temporária aos cristãos desde que eles deixem o país, ou seja, contra a própria vontade.

A Portas Abertas sempre apresenta casos como esse no Irã, muitos pastores, líderes e membros de igrejas são presos lá por seguir e não negar a Cristo. Muitas vezes as prisões ocorrem dentro da igreja ou casa. Continue intercedendo por eles, podemos ver nesse relato que Deus continua agindo através do poder da oração. Permaneça! (1)

Continuemos a orar por estes quarto cristãos que ainda continuam presos. (2)


(1) Transcrito do site www.portasabertas.org.br - acessado em Dez, 2015-09.

(2) O ultimo parágrafo é escrito por mim Pr. Dinei Morais e não consta na página acessada acima.


Cristãos são presos mesmo inocentes

Eles passaram vários anos dentro de uma prisão aguardando a decisão da justiça.

Um grupo internacional da Portas Abertas recentemente esteve em Chiapas, um estado do México, para incentivar e orar pelos cristãos que são perseguidos por sua fé. Durante a viagem, o grupo reuniu-se com os cristãos que foram libertados de uma prisão.

As prisões ocorreram como resultado do assassinato de 45 índios tzotzis, nome de uma tribo que, traduzido significa ‘povo do morcego’. Na ocasião do confronto, em 1997, 79 cristãos foram presos injustamente, e condenados à pena de 26 a 36 anos de cárcere privado. Ao longo dos anos, e após inúmeros processos judiciais, eles foram liberados depois de terem sido declarados inocentes. Atualmente, apenas um deles continua preso.

"A situação dos cristãos é complicada tanto dentro quanto fora da prisão, porque quando saem são forçados a viver em regiões desconhecidas, e na maioria das vezes, não encontram trabalho. Além disso, existe a questão psicológica, porque eles foram presos injustamente e não mereciam viver o que viveram", comenta um dos analistas de perseguição.

Durante esses anos de prisão, representantes da Portas Abertas ministraram a palavra de Deus a estes homens e suas famílias, providenciando inclusive as visitas regulares dos parentes mais próximos, além de trabalhar em conjunto com os advogados para agilizar a justiça. Campanhas de cartas foram realizadas no mundo todo, para que eles recebessem mensagens de encorajamento e força. "Eles estavam presos, mas com a união da igreja de Cristo receberam conforto e paz de espírito", conclui o analista.

Ore por todos eles e, em especial, pelo único cristão que ainda continua preso, para que Deus providencie sua liberdade em breve. (1)

Precisamos orar pelos cristãos perseguidos para que Deus intervenha na história de cada um deles. (2)

(1) Transcrito do site www.portasabertas.org.br—acessado em Dez, 2015-09.

(2) O ultimo parágrafo é escrito por mim Pr. Dinei Morais e não consta na página acessada acima.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Estado X Igreja - Parte IV

O maior país católico

Mudanças na demografia estão no centro das disputas políticas envolvendo religião. A Igreja Católica, ainda a maior do país, é seguida por mais de 60% da população, segundo o Censo Demográfico 2010, o mais recente. Esse perfil vem se transformando, e o aumento dos seguidores de outras religiões cria tensões.

O principal é o impressionante crescimento de religiões evangélicas, com 42,3 milhões de pessoas. O contingente passou de 15,4% da população em 2000 para 22,2% em 2010.

O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões em 2010 (8%).

Pense e Reflita um pouco esses dados.

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Estado X Igreja - Parte III

Guerra das culturas

A tensão social causada por temas ligados à religião e à política leva a uma disputa que chega a ser comparada às "guerras culturais", termo usado nos Estados Unidos para a disputa em torno de valores culturais da sociedade.

"O problema é que o debate sobre religião e política está se tornando uma guerra cultural que não leva a lugar nenhum, com dois lados entrincheirados jogando granadas um no outro e em que ninguém dialoga." Paul Freston

"A religião será sempre usada como é usada pelos defensores das pautas ditas progressistas. O problema da política de combate é que ela tende sempre a acarretar o empobrecimento da discussão." Luiz Felipe Pondé

"O fundamentalismo cresce se pessoas veem suas identidades sob ameaça. Não há um aumento de religiosos, mas uma intensificação da religiosidade. O público em geral se torna mais indiferente às religiões, então os religiosos levam mais a sério a relação com a igreja." Jeff Garmany

"Evangélicos precisam saber que a sociedade e a vida pública não são de uma única moral e perspectiva e que eles estão inseridos em um contexto de diversidade. Todo mundo pode ter sua prática sem negar a prática do outro e sem impor uma prática como verdade absoluta. Ninguém pode impor nada a ninguém. Está faltando bom senso para os dois lados." Marco Antônio Teixeira

"É legítimo que diversos interesses e visões se organizem. Mas, à medida que almejam monopolizar o debate, isto se torna daninho. Parece ser isso a que estamos assistindo. E não só por trazer uma pauta extremamente conservadora, mas por, em alguns casos, parecer querer monopolizar o debate, em atitude prejudicial à laicidade do Estado e à democracia." Wagner Iglecias

Texto extraído do site da uol com o seguinte link.: http://noticias.uol.com.br/especiais/laico-gracas-a-deus.htm#tematico/3

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Estado X Igreja - Parte 2

A revanche do Sagrado
As tensões sobre laicismo e a influência da igreja na política refletem o crescimento do poder de grupos evangélicos, que se mobilizaram nos últimos anos para conquistar cargos eletivos e levaram seu modelo de política pautada pela moral religiosa para o Congresso - novidade rejeitada por grupos seculares ou de outras religiões. Paralelamente, cresceram grupos opostos, com propostas mais liberais.

"Desde 1990 o Brasil vive uma revanche do sagrado, com transformação das religiões em eficientes instrumentos de eleição de parlamentares. Obviamente esses parlamentares, uma vez eleitos, devem muito mais satisfação a suas igrejas de que ao eleitor. Isso explica por que o setor religioso mantém e amplia vantagem, exercendo políticas públicas." Marco Antônio Teixeira

"Tem-se visto uma contradição crescente entre o que diz a lei e as tentativas de se ocuparem as diversas instituições públicas. Isso vai desde algo inofensivo, como o crucifixo afixado numa Casa legislativa, até o forte lobby que lideranças religiosas fazem para influenciar diversas políticas públicas, como nos planos de educação. Isso, obviamente, é errado." Wagner Iglesias

"Na medida em que avançam grupos que entram em conflito em nome de qualquer pauta, a tendência é elevar o nível da violência institucional. Acho isso normal e devido ao crescimento dos conflitos internos da sociedade e dos grupos evangélicos combativos. A política vem sempre por último, antes vêm a moral, o social e as buscas espirituais." Luiz Felipe Pondé

"A redemocratização criou um cenário em que se desenvolvem movimentos contraditórios. Temos a expansão pentecostal ao mesmo tempo em que crescem movimentos liberais como o feminismo e o LGBT. Isso torna a relação social tensa. Há uma disputa em torno do que devemos conhecer como família, direitos dos homossexuais e forte ideologia." Maria das Dores Campos Machado

É para pensar bastante sobre o que acabamos de ler.

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Fonte: http://noticias.uol.com.br/especiais/laico-gracas-a-deus.htm#tematico/2

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Estado X Igreja - Parte 1

     Dias conturbados. O Brasil parece mergulhar em uma tensão social sem precedentes por conta de disputas ligadas à religião, com crescimento de fundamentalismos e intolerância.

           Gritos de "viva Jesus Cristo" e um Pai-Nosso generalizado marcaram uma conturbada sessão da Câmara em junho, logo depois da realização da Parada Gay de São Paulo.

Dias depois, uma menina de 11 anos foi apedrejada ao sair de um culto de candomblé, no Rio de Janeiro. Pouco antes, um deputado propôs emenda constitucional alterando o texto que diz que "todo poder emana do povo" para declarar que "todo o poder emana de Deus".

O Estado, que deveria ser laico, livre de qualquer influência de religiões, está cercado de forças conservadoras prontas para transformar o país em uma teocracia - denunciam vozes exaltadas. "Cristofobia" - reagem os que se dizem alvos de preconceito.

A verdade, como sempre, está perdida em algum lugar no meio do debate. Sete pesquisadores de política e religião ouvidos pelo UOL explicam que nem tudo é tão radical quanto parece. O Brasil, na verdade, é um exemplo mundial em termos de liberdade religiosa, com ligação histórica entre igreja e Estado. Por mais que a exaltação de ânimos religiosos e seculares exista, incorpora uma disputa que envolve luta por espaço político, poder e, claro, dinheiro.

Estamos com certeza chegando em breve ao colapso do que se diz “Estado Laico”.

Estejamos em oração.

Pr. Dinei Morais

Igreja Ágape de Atibaia

Fonte: http://noticias.uol.com.br/especiais/laico-gracas-a-deus.htm#tematico/2


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Cristão egípcio é condenado por blasfêmia

Mesmo sendo inocentes, eles enfrentam a prisão, antes do julgamento

Depois de uma onda de “casos de blasfêmia”, e tantos processos movidos contra os cristãos egípcios, a mais alta corte do país recuou, no mês passado, em seu veredito severo contra um jovem cristão. Bishoy Kameel Garas foi enviado para a prisão por seis anos, por supostamente insultar o islã, o presidente egípcio e a irmã de um xeique muçulmano. As alegações foram baseadas em mensagens consideradas ofensivas, expostas em um fake (página de Facebook falsa), aberto em nome da vítima.

"Garas foi acusado de blasfêmia em um momento muito ruim para os cristãos aqui no Egito", comenta o advogado, Magdy Farouk Saeed. As acusações apresentadas contra ele aconteceram no primeiro mês da eleição de Mohammed Morsi, como presidente do Egito, que também era líder da irmandade muçulmana. Em 25 de julho, o Tribunal de Cassação aceitou o apelo de Saeed, de que o processo de seu cliente, que se encontra preso, fosse analisado mais uma vez. Em resposta, o tribunal ordenou que Garas fosse levado para a audiência, em Cairo, no dia 12 de setembro.

Esse é o tipo de recurso que só pode ser aceito pela alta corte, com base em violação de leis. No caso do cristão, o advogado citou o artigo 32 do código penal egípcio, que estabelece uma pena máxima de três anos para qualquer pessoa condenada, por vários crimes de contravenção, cometidos simultaneamente, mas o acusado teve sua condenação dobrada. Em sua decisão, o juiz observou que havia um relatório técnico, onde estava documentado as duas contas do Facebook, em nome de Garas, uma das contas continha declarações ofensivas, e a outra advertia contra uma falsa conta com o mesmo nome. Tudo indica que a conta foi aberta por outra pessoa. Já a acusação de insulto contra o presidente foi cancelada e a sentença diminuiu em 2 anos.

Porém, do lado de fora do tribunal, salafistas irritados e apoiantes da irmandade muçulmana gritavam ameaças de morte contra Garas. Vários muçulmanos se reuniram também na frente da casa do acusado. “Eles queriam nos expulsar da cidade, mas os nossos vizinhos, que são muçulmanos moderados, entraram em confronto com eles. Tivemos que nos esconder na casa de um parente por um tempo, até a situação se acalmar”, diz Garas. Além disso, os radicais também ameaçaram sequestrar suas três irmãs. Garas perdeu seu emprego de professor, foi insultado e espancado por prisioneiros muçulmanos, durante seus três meses de prisão. Seus pais venderam joias e móveis para pagar os honorários dos advogados e, por enquanto, só podem contar com a ajuda financeira da igreja cristã egípcia e as orações dos cristãos, que acreditam que Garas será absolvido.

Pedidos de oração

• Peça a Deus por Garas, somente uma providência divina pode fazer com que ele seja absolvido de alguma forma;
• Interceda pelos cristãos egípcios, em países onde a blasfêmia contra o islã é lei, ser cristão é muito difícil;

• Ore pelo juiz do caso de Garas e pelas autoridades do Egito, que Deus coloque amor em seus corações pelos cidadãos e que eles sejam mais flexíveis.

Vamos fazer a nossa parte e interceder pelos cristãos.

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/08/cristao-egipcio-e-condenado-por-blasfemia