segunda-feira, 20 de abril de 2015

Oriente Médio tem mais de 12 milhões de crianças não escolarizadas


Mais de 12 milhões de crianças estão fora da escola no Oriente Médio, alertou hoje (15) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O número não inclui as crianças obrigadas a deixar a escola por causa da guerra na Síria e no Iraque. Com essas, o número de crianças não escolarizadas atinge 15 milhões

O estudo, do Unicef e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), apresentado em Beirute, destaca os "recursos consideráveis e o capital político" consagrados à educação no Oriente Médio durante a última década e mostra que o número de crianças não escolarizadas nas escolas primárias diminuiu, em alguns casos para metade. "Mas, nos últimos anos, não foi registrado qualquer progresso", alerta.

Na escola primária existem 4,3 milhões de crianças não escolarizadas e no ensino secundário, 2,9 milhões. Além dessas, 5,1 milhões de crianças não frequentam o pré-primário, o que eleva para 12,3 milhões o número de crianças não escolarizadas, de acordo com o relatório.
Esse número representa cerca de 15% das crianças do Oriente Médio em idade escolar ou pré-escolar, na escola primária ou secundária.

O relatório revela que um estudo feito em nove países da região aponta uma série de razões pelas quais essas crianças são privadas de frequentar a escola, sendo a pobreza uma das principais.

Em vários casos, as famílias não podem pagar os custos da escolarização, principalmente de livros e uniformes. Algumas encaminham os filhos para o trabalho por razões financeiras.

A Portas Abertas conhece diversas famílias de cristãos que, por causa da perseguição, não podem enviar seus filhos à escola. Os motivos podem ser vários: muitos pais são demitidos de seus empregos por serem cristãos, ficando sem condições financeiras de custear a escolarização dos filhos; muitas crianças cristãs são hostilizadas na escola por sua fé e, por isso, acabam deixando de frequentar. Além disso, muitos dos meninos e meninas desabrigados por causa da guerra na Síria e no Iraque são cristãos e estão privados de suas casas e escolaridade. Ore por eles! 

Deus abençoe
Pr. Dinei Morais

Texto extraído do portal uol no dia 19/04/15.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Uma visita ao Iraque


Carta - Ensinando as mulheres sorrir

Existe  na Bíblia um capítulo que fala sobre uma mulher que sorri. Ela não sorri porque é feliz, porque sua vida vai bem. Ela sorri diante do desconhecido, do incerto. Ela sorri diante do futuro (Provérbios 31.25).

 Priyanti* teve poucas oportunidades de sorrir. Ela nasceu em um lar cristão em Bangladesh, enquanto a maioria da população é islâmica. Seus pais mesmo eram muçulmanos convertidos. Mas isso não trouxe nenhum riso à vida de Priyanti. “Meus pais nunca me incentivaram a ser cristã”, conta ela, cujos tios e tias a desencorajavam a seguir a Jesus. Então, ainda criança, decidiu manter a mesma religião de sua sociedade e vivia como muçulmana, escondendo possíveis sorrisos sob o véu.

Foi só depois do ensino médio que Priyanti teve contato com cristãos maduros, o que despertou nela o desejo de ser como eles. “Eles eram gentis e humildes. Então eu pensei: ‘Ah, Jesus deve ser assim’. Quis o mesmo para mim. Contei isso aos meus pais, aceitei Jesus e fui batizada”.

E isso foi tudo. Priyanti não sabia como crescer na fé; não havia recebido nenhuma instrução sobre a vida cristã e nem sabia como manusear a Bíblia que possuía. Seus pais encontraram o que parecia ser a solução perfeita para forçar uma risadinha na moça: casaram Priyanti com um pastor.

Nenhum conto de fadas

“Meu noivo supervisionava oito igrejas formada por ex-muçulmanos. Ele é humilde, conhecedor da Palavra de Deus e dedicado ao serviço. Era a opção perfeita aos olhos de meus pais. Mas, para mim, era apenas alguém com quem eu tinha de casar”, desabafa Priyanti.

Mesmo com um pastor em casa, as dúvidas da jovem convertida quanto à vida eterna e salvação não foram solucionadas. As promessas de riso tornaram-se motivo para choro: o fato de estar casada com um mi-nistro do evangelho a deixava angustiada. Sentia que o marido a desprezava por ela não saber nada sobre Jesus, mas não tinha com quem aprender, uma vez que se esperava que ela, a esposa do pastor, discipulasse as mulheres da igreja.
“Cheguei a pensar que Deus havia me dado o papel errado para desempenhar. Eu não havia sido feita para ser esposa de pastor.”
Era por meio da oração que Priyanti conseguia desabafar suas frustrações e pedir socorro a Deus. Ele logo a atendeu.

Esperança em Jesus

No início de 2014, Priyanti foi uma das 20 mulheres que participou de um curso bíblico feminino desenvolvido pela Portas Abertas. Hoje ela está no segundo ano — são três anos de estudo — e a mudança é visível.

“Esse curso é resposta de oração. Estou estudando com outras mu-lheres que têm fome de Deus, como eu. Tenho redescoberto Jesus por meio das matérias, e meus medos e dúvidas foram respondidos. Em Cristo, encontrei esperança. Ele me deu vida, vida eterna. Peço a Deus para que me ajude a amadurecer nele, e que eu possa ajudar meu marido no trabalho, discipulando as mulheres da igreja”.

Diferente do que aconteceu com ela na infância, hoje Priyanti pode testemunhar de Jesus em casa ao seu filho de 8 anos, e ser exemplo para ele de dedicação a Deus e à sua obra. O futuro é incerto. Eles podem ser duramente perseguidos pela sociedade, seu marido pode ser preso por seu ministério com ex-muçulmanos. Podem perder a casa, o sustento e até a vida. Mas Jesus ensinou Priyanti a sorrir e descansar nele.

* O nome foi alterado por motivos de segurança. (1)

(1) Extraído do site www.portasabertas.org.br -  “Mestras em tempo integral”
Acessado Abril, 14 - 2015, conforme link: http://doe.portasabertas.org.br/cursos-para-mulheres?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Cursos+para+crist%E3s+perseguidas+e+outros+assuntos+da+semana



Frase missões

Reflexão.

Missões se faz com os pés daqueles que vão com os joelhos que ficam com as mãos daqueles que contribuem.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

É difícil viver por Ele

     Se o mundo quer nos chamar de tolos, e nos perseguir, que o faça. É apenas por um pouco. O dia da coroação está chegando. Graças a Deus pelo privilégio que temos de confessar a Cristo”. Dwight Lyman Moode (1837-1899)

  Jesus era a última pessoa que interessava a Sundar Singh, um adolescente indiano, em pleno século 20. Afinal, Jesus era o “deus estrangeiro” dos professores cristãos de sua escola. Sundar era sique (religião que mescla islamismo e hinduísmo) e rasgara parte de uma bíblia para protestar.

  Uma noite, enquanto rezava do seu jeito, Ele percebeu uma luz brilhando dentro do seu quarto. Ele olhou para a janela para ver de onde vinha aquela luz. Foi neste instante que Sundar teve um encontro muito especial com Jesus.

  Ao compartilhar o ocorrido com a sua família, o rapaz foi expulso de casa apenas com a roupa do corpo e um par de sandálias. Incompreendido por aqueles a quem amava, agora, ele também era perseguido pela comunidade e recusado onde quer que fosse.

 Sundar continuou a ler a palavra de Deus. Isso lhe deu força para não desanimar durante aqueles dias tão difíceis. Um mês depois de ser batizado, em 1905, o jovem fez a seguinte oração: “Senhor, ajuda-me a viver de modo digno de ser chamado discípulo de Cristo”. Ele, então, doou seus poucos pertences, vestiu uma túnica e saiu para evangelizar.

  O jovem cristão ficou conhecido como “o apóstolo dos pés que sangram”, pois as solas de seus pés ficavam cheias de bolhas de tanto caminhar. Em toda sua vida, ele dependeu totalmente de Deus. Suas necessidades foram supridas pela família da fé.

Sundar Singh foi o primeiro missionário que atravessou as montanhas do Himalaia para levar o evangelho ao Nepal e ao Tibet. Aos 36 anos, fez sua última viagem para as montanhas e nunca mais voltou. Em seu diário, estava escrito: “É fácil morrer por Cristo, mas é difícil viver por Ele”.

Paul Estabrooks
Trecho do livro Permanecendo firme através da tempestade . (1)

(1) Transcrito da Revista Portas Abertas – Ano 33 – Número 4 – Abril 2015 – Tiragem 30.000 exemplares – Jornalista responsável: Vera Haddad – MTB 21.961



A comunidade Rádio

Um telefone separa um novo convertido da única igreja que conhece.
           A história de Saif* começa com uma reviravolta. E um livro.

“Minha filha não andava. Então levei o Novo Testamento pra casa, comecei a ler e ela começou a andar!”. Foi isso que Saif conseguiu compartilhar ao telefone, com a equipe de um programa de rádio cristão.

  Ele não deu detalhe de onde conseguiu o livro que trouxe a cura a um dos seus sete filhos. O que queria mesmo era poder decifrar o poder que havia naquelas simples páginas impressas em preto e branco. Então, concluiu que os únicos capazes de desvendar o mistério eram os cristãos que ele conhecia apenas de ouvir falar pelo aparelho de rádio.

  Depois de ouvir atentamente a Saif, o conselheiro da rádio o incentivou a continuar sintonizando: “Você crescerá em espírito se escutar nossos programas”. E oraram juntos por telefone.

  Poucos dias se passaram até que Saif ligasse de novo para a rádio:

  - As pessoas da minha vila querem saber como minha filha foi curada. O que eu respondo? Muitos médicos nos disseram que ela era um caso perdido. E agora ela está andando!
  - Milagres acontecem para a glória de Deus Saif. Conte a eles de sua experiência com Jesus – respondeu o conselheiro.

  - Ah, eu tenho medo – replicou Saif. – Eu creio e Jesus, minha esposa também, mais ainda vou a mesquita orar cinco vezes por dia.
  - Certo. Quando você for, ore para Jesus. – o conselheiro recomendou.

Pouco tempo depois, Saif fugiu do Afeganistão para a Índia, onde pediu asilo.

OUVINTES E IRMÃOS

              Há uma igreja no Afeganistão composta de dezenas de pessoas como Saif: indivíduos que experimentaram o poder de Deus em sua casa, mas que temem falar a respeito. Assumir que crê em Cristo é negar a religião, a família, a comunidade, a cultura do país. Ninguém é confiável o bastante para ser confidente de um segredo desses.

  O resultado disso é que recém-convertidos isolados não tem como se reunir em igrejas e desfrutar do crescimento que vem da comunhão entre irmãos. Essa é uma das razões pelas quais a Portas Abertas apoia organizações que transmitem programas cristãos de rádio e TV para países fechados.

  Operando com base em países mais livres, essas organizações conseguem invadir nações fechadas com suas ondas de rádio e sinais de TV por satélite, e alcançar cristãos e não cristãos na segurança do lar. Além do conteúdo evangelístico para os não cristãos e edificante para os convertidos, elas também oferecem um número de telefone e um endereço de e-mail para o espectador, permitindo contato pessoal, e acompanham cada caso.

  Foi assim com Saif, que a emissora de rádio conseguiu localizar na Índia.

  “Conseguimos entrar em contato com ele na comunidade dos afegãos refugiados no país. Os próprios refugiados lhe disseram como era difícil a vida ali. Saif voltou para casa e, desde então, nos telefona regularmente e escuta nosso programa”.

  O casal segue a Jesus até hoje, embora não tenham uma igreja, nem mesmo um pequeno grupo com qual se reunir. Mas já faz parte de uma comunidade: a comunidade do rádio.

* nome alterado por motivos de segurança. (1)

(1) Transcrito da Revista Portas Abertas – Ano 33 – Número 4 – Abril 2015 – Tiragem 30.000 exemplares – Jornalista responsável: Vera Haddad – MTB 21.961



Caçando vagalumes

     Desde 1955, o ministério da Portas Abertas tem procurado identificar esses vagalumes solitários que vagam em meio à sombra e à perseguição. Não apenas isso: procuramos reuni-los e fortalece-los na Palavra, afim de que sua fé brilhe mais forte.

  Atuamos na China a mais de quarenta anos, e Deus, em sua imensa graça, nos permitiu fazer parte da igreja naquele país, por meio de significativas contribuições feitas por meio de nossos parceiros ao longo dos anos. Um dos projetos de maior destaque, que você deve conhecer, foi o Projeto Pérola, no qual 1 milhão de bíblia foi entregue numa praia chinesa numa única noite.

  Deus continua nos usando na calada da noite para abençoar a igreja chinesa. Não apenas para entregar a bíblia, mais para ensiná-la as comunidades mais perseguidas da China, como essa, formada por mulçumanos convertidos.

  Nosso objetivo junto a essas comunidades são discipular  os convertidos e formar líderes nativos, homens e mulheres capazes de compartilhar o ensinamento que receberam com outros irmãos, encorajando-os a perseverar.

  Como nosso parceiro, gostaria de estender a você o chamado feito pelo próprio Deus e convidá-lo a tomar parte nesse ministério de edificar a igreja em meio a escuridão das comunidades islâmicas da China. No folheto anexo você encontra mais informações de como participar.

  Um último testemunho antes de me despedir. Existe uma mulher, vamos chamá-la de “Na”, que se tornou líder entre os recém-convertidos de uma cidade mulçumana. Sua família também era islâmica, mas Na se converteu há uns 15 anos. Ela comparti-lhou conosco como a perseguição em sua cidade é severa. “Mais é surpreendente como a mensagem do evangelho toca o coração das pessoas de minha etnia”, diz ela, “muitos abrem mão de tudo para seguir a Cristo”.

  Por mais densa que a escuridão seja, a luz sempre vence. Olhando de novo para o nosso mapa mundi espiritual, talvez sejamos capazes de perceber apenas alguns vagalumes piscando no interior da China. Mas o Sol da Justiça está se levantando nessa região. Ele me chamou para brilhar com ele. Vamos juntos?

PS: Os convertidos entre os mulçumanos chineses são muito poucos, 1 a cada 5 mil pessoas. Una-se a nós para fortalece-los na Palavra de Deus. (1)



(1) Transcrito do Encarte da Revista Portas Abertas – Ano 33 – Número 4 – Abril 2015 – Tiragem 30.000 exemplares – Jornalista responsável: Vera Haddad – MTB 21.961




Sob a sombra do Islã

     Durante anos, a China foi extremamente hostil ao evangelho. Não que agora ela tenha uma cruz cravada em cada praça do país, mas a situação mudou, e muitos jovens cristãos chineses vão hoje a igreja com a liberdade que os seus pais e avós jamais sonharam em experimentar.

  Porém, como diz um amigo meu, a China é um país grande demais, e tudo que se ouve a respeito dela pode ser verdadeiro em uma região e falso em outra. Assim, enquanto algumas cidades começam a se iluminar com o brilho do evangelho, outras estão envoltas em sombras, ignorantes quanto a Luz do mundo. Essas regiões são as casas de mais de 20 milhões de pessoas: os mulçumanos chineses.

  Dez dos 56 grupos étnicos chineses são mulçumanos. Para esses grupos, o islamismo faz parte da sua cultura e identidade, e a religião é praticada nas famílias há gerações. Eles não estão espalhados por tida a China; essas etnias ocupam algumas províncias na região noroeste do país, bem perto da Rússia e da Ásia Central.

  Uma dessas províncias recebeu recentemente a visita de uma equipe da Portas Abertas. Durante um feriado Islâmico, eles testemunharam nada menos que 50 mil mulçumanos orando nas ruas da cidade em que estavam. Qual seria sua reação perante uma cena dessas? Ela tocou profundamente o coração da equipe, levando um deles a clamar: “Deus limpe essa cidade!”.

  Acredite ou não: no mesmo instante começou a chover. E após a chuva, o sol despontou no céu, em todo o seu fulgor. O nosso Deus atende orações. Não apenas dos seus filhos, mas também daqueles que, em meio às trevas, gritam como o cego Bartimeu: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim”. (Mc 10.47). (1)

(1) Transcrito do Encarte da Revista Portas Abertas – Ano 33 – Número 4 – Abril 2015 – Tiragem 30.000 exemplares – Jornalista responsável: Vera Haddad – MTB 21.961


Tateando a verdade


  Ahoje conhecemos 4 mil mulçumanos chineses que clamaram. E Deus os ouviu.

              Um deles é uma mulher que foi curada após orarem por ela em nome de Jesus. Os cristãos que oraram lhe deram uma cópia do Novo Testamento, o qual ela leu avidamente. O amor que emanava de Jesus aquecia o seu coração, mais algumas partes escuras de sua alma ainda duvidavam. Então ela pediu que Deus lhe mostrasse a verdade. Numa noite, enquanto dormia, ela sonhou com Jesus. Em uma mão Ele segu-rava o Alcorão, o livro religioso islâmico, e na outra, a Bíblia. Deixando o alcorão cair, ele sustentou as Escrituras e disse: “Essa é a verdade”.

  Um a um, a luz do Evangelho tem alcançado os mulçumanos chineses, fazendo deles pequenos luzeiros em sua comunidade.

  Mas qualquer claridade, por menor que seja, incomoda quem está na escuridão.
“Uma nova religião chegou as redondezas. Seus seguidores parecem ser gente boa. Mas não se deixem enganar! Eles são traiçoeiros!”. Essa tem sido a pregação de muitos imames, líderes islâmicos, nas mesquitas dos povoados islâmicos da China. Sabe de quem eles falam? Não é de fanáticos ou de feiticeiros. Eles falam de gente como você e eu. Falam de nossos irmãos em Cristo que tem brilhado naquela região sombria.

  A perseguição aos ex-mulçumanos da China é muito intensa. A hostilidade começa em casa. Abandonar o Islã é visto como um ato de traição e rebeldia, o que envergonha a família diante da sociedade. Para evitar a desonra, muitos fazem os parentes convertidos de refém. Soubemos de uma moça que se converteu quando estava longe de casa. Seus parentes a sequestraram, levaram-na de volta a sua vila natal, quebraram-lhe as pernas para impedi-la de fugir e deram início a uma empreitada de trazê-la de volta ao islamismo.

  Outros, como o irmão Alimjan, são presos e condenados com base em falsas alegações. Alimjan foi sentenciado, em 27 de outubro de 2009, a quinze anos de prisão por “vender segredos do estado para organizações estrangeiras”  (1)



(1) Transcrito do Encarte da Revista Portas Abertas – Ano 33 – Número 4 – Abril 2015 – Tiragem 30.000 exemplares – Jornalista responsável: Vera Haddad – MTB 21.961