Durante anos, a China foi extremamente hostil ao evangelho. Não que agora ela tenha uma cruz cravada em cada praça do país, mas a situação mudou, e muitos jovens cristãos chineses vão hoje a igreja com a liberdade que os seus pais e avós jamais sonharam em experimentar.
Porém, como diz um amigo meu, a China é um país grande demais, e tudo que se ouve a respeito dela pode ser verdadeiro em uma região e falso em outra. Assim, enquanto algumas cidades começam a se iluminar com o brilho do evangelho, outras estão envoltas em sombras, ignorantes quanto a Luz do mundo. Essas regiões são as casas de mais de 20 milhões de pessoas: os mulçumanos chineses.
Dez dos 56 grupos étnicos chineses são mulçumanos. Para esses grupos, o islamismo faz parte da sua cultura e identidade, e a religião é praticada nas famílias há gerações. Eles não estão espalhados por tida a China; essas etnias ocupam algumas províncias na região noroeste do país, bem perto da Rússia e da Ásia Central.
Uma dessas províncias recebeu recentemente a visita de uma equipe da Portas Abertas. Durante um feriado Islâmico, eles testemunharam nada menos que 50 mil mulçumanos orando nas ruas da cidade em que estavam. Qual seria sua reação perante uma cena dessas? Ela tocou profundamente o coração da equipe, levando um deles a clamar: “Deus limpe essa cidade!”.
Acredite ou não: no mesmo instante começou a chover. E após a chuva, o sol despontou no céu, em todo o seu fulgor. O nosso Deus atende orações. Não apenas dos seus filhos, mas também daqueles que, em meio às trevas, gritam como o cego Bartimeu: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim”. (Mc 10.47). (1)
(1) Transcrito do Encarte da Revista Portas Abertas – Ano 33 – Número 4 – Abril 2015 – Tiragem 30.000 exemplares – Jornalista responsável: Vera Haddad – MTB 21.961
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